segunda-feira, 2 de março de 2009

Saudades!

Aos amigos Ezequiel, Eduardo, Harlon, Luís André, Sylvinha, Maria Helena, Rafael, Zizi, Raquel Lócio, minha Filosofa e amiga predileta, Carlinha Maciel... entre outros cuja memória me fogem o nome, mas sintam-se homenageados. Uma vez distantes, mas não de tudo...

Saudade é a distância que aumenta,
É a hora que não passa,
É o silêncio que chega com a noite
É vontade de não acordar
É uma confusão de cheiros, sabores e sons
É a ausência do cotidiano
É a vontade de correr pro meio da rua e gritar
É sentir falta de colo;
É se apegar às fotos antigas como quem se apega ao galho de uma árvore
Quando a correnteza parece te arrastar pra longe de ti
É perceber que tudo isso é inútil, porque saudade é morte.
É um nó na garganta que não desata nem com uma dose da mais pura cachaça
Saudade é como o fígado do Prometeu Acorrentado, a gente pensa que a consome durante do dia, mas ela se reconstrói à noite, e vem bem mais forte.
Saudade é uma coisa ruim, que não mata, mas ensina a viver e enxergar o mundo
com novos olhos, no começo, estranhos novos olhos.
A saudade abre oportunidade para que outros cotidianos se façam, para que uma nova vida se faça e para que novos colos macios apareçam.
Saudade é coisa estranha. É coisa pessoal, é coisa que só acaba quando queremos, talvez por isso seja tão estranha, porque muitas vezes não queremos que ela acabe.
Ter saudade é ter certezas.

Xico Fredson!

2 comentários:

  1. ter saudade é ter certezas de que a gente acaba se encontrando em qualquer tempo e qualquer lugar...

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  2. A saudade traz em si um misto de eternidade. Só se tem saudade do que é bom meu amigo. Beijos e muita saudade!

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