segunda-feira, 2 de março de 2009

Pecados no Paraíso

Bela, a abertura do seu decote é a entrada do labirinto por onde começo a me perder. É através dele que penetro no teu corpo... Enlouqueço no terreno macio da sua nuca, ato-me ao teu pescoço como um filho que não quer largar o colo da mãe. Amarro-me nos seus lábios rosa, amo seus olhos castanhos claros e tão silenciosos quanto os mais profundos lagos e tão tranqüilos e tão envolventes que chegam a me devorar entre uma piscadela e outra; alimento-me dos seus seios firmes, forte e lindos...
Faço o teu corpo pulsar ao som de uma balada, e ele dança como uma serpente que rasteja sobre a areia quente do deserto, e ele treme como se um terremoto de proporções imensuráveis invadisse-o e fizesse com que os conceitos e preconceitos que lhe serviam de pilastras ruíssem sobre a cama, deixando-lhe desamparada, indefesa, toda minha, toda nua ao som da balada que canto intimamente...Pecados no Paraíso.

Xico Fredson!

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