segunda-feira, 2 de março de 2009

Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças

Há um lugar em mim que o tempo nunca vai tocar, que o tempo nunca vai apagar nem descolorir, como ele fazia com as fotos antigas, desbotando-as e fazendo-as perderem a graça...
O nome desse lugar é aquela tarde; é aquele beijo; é aquela praça...O nome do lugar que o tempo jamais vai tocar não pode ser pronunciado de uma só forma. O lugar deve ser fragmentado, quebrado em cem pedaços para que assim se possa ludibriar o Tempo Rei, de forma que ele não saíba qual dos lugares foi aquele em que nos tormanos uno, e mesmo que ele percorra os cem lugares, sempre vai haver um segredado guardado entre as palavras e entre os olhos.

Xico Fredson!

Um comentário:

  1. Belo Texto!
    Um lugar do sentir, ou da alma, poderia dizer Agostinho. Um tempo, sem tempo que não pode ser contado nos rosários das contas dos dias. Lugar de refúgio, tempo da lembrança que não se sabe lembrança, mas que é lugar.

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